
Sobre estes princípios
Os Princípios do design inclusivo tratam basicamente de colocar as pessoas em primeiro lugar. É sobre projetar produtos pensando em necessidades específicas de pessoas com deficiências permanentes, temporárias, situacionais ou mutáveis de acordo com suas respectivas situações, ou seja, na verdade é projetar pensando em todos nós.
A ideia destes princípios é dar a qualquer pessoa - designers, profissionais de UX, conteúdistas, desenvolvedores, criadores, inovadores, artistas, pensadores... - envolvida no desenvolvimento de produtos e serviços, uma ampla visão e abordagem ao design inclusivo.
Habilite a exibição de exemplos de aplicação:
Proporcionar uma experiência equivalente
Garantir que a sua interface ofereça uma experiência equivalente para todos, fazendo com que as tarefas sejam realizadas de maneira que atendam a todas as necessidades sem prejudicar o entendimento do conteúdo.As pessoas sempre serão diferentes, seja pela circunstância, escolha ou contexto. Como as pessoas utilizam diferentes abordagens e ferramentas para ler e usar interfaces, o que ela tem a oferecer para cada usuário deve ser equiparada em valor, qualidade e eficiência.
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Considerar a situação
As pessoas usam sua interface em diferentes situações. Certifique-se de que você está oferecendo uma experiência equivalente para as pessoas, independentemente das circunstâncias de uso.Imagine que seus usuários podem ser avançados, iniciantes, jovens, idosos, crianças, pessoas no trabalho e com pouco tempo para interagir, pessoas em casa, pessoas andando na rua ou mesmo pessoas sob algum tipo de pressão. Todas essas situações podem ter algum impacto no uso. Para usuários que possuem algum tipo de necessidade específica, o impacto de uso pode ser ainda maior.
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Ser consistente
Usar convenções familiares e aplicá-las de forma consistente.Interfaces que são familiares costumam aplicar padrões bem estabelecidos. Esses padrões deve ser utilizados consistentemente dentro da interface para reforçar seu significado e propósito. Isso deve ser aplicado as funcionalidades, comportamentos, editoriais e apresentações. Você deve informar as mesmas coisas da mesma maneira e as pessoas devem poder fazer as mesmas coisas da mesma maneira.
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Dar o controle
Possibilitar que as pessoas possam interagir com o conteúdo da forma que preferirem.Não remova ou desative a possibilidade do usuário alterar e ajustar as configurações padronizadas do navegador ou da plataforma que usa, como orientação de tela, tamanho da fonte, zoom ou contraste. Evite também alterações no conteúdo de forma automática, que não tenha sido provocada por uma ação do próprio usuário, a menos que haja uma maneira de deixar o usuário no controle.
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Oferecer escolha
As pessoas devem ter diferentes maneiras de concluírem determinadas tarefas, especialmente aquelas que são complexas ou não são padronizadas.Muitas vezes, há mais de uma maneira de concluir uma tarefa. Você não pode presumir qual seria o caminho preferido de alguém. Ao fornecer alternativas para o layout e a conclusão da tarefa, você oferece às pessoas opções adequadas às suas circunstâncias no momento.
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Priorizar o conteúdo
Ajude as pessoas a se concentrarem nas principais tarefas, funções, recursos e informações, priorizando-as no conteúdo e layout.Interfaces podem ser difíceis de se compreender quando os principais recursos não são claramente expostos e priorizados. Um site ou aplicativo pode fornecer muitas informações e funcionalidades, mas as pessoas devem poder se concentrar em uma coisa por vez. Identifique o propósito central da interface e em seguida, destaque o conteúdo e as funções necessárias para se cumprir esse propósito.
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Adicionar valor
Considere a importância dos recursos e entregas e como eles melhoram a experiência para diferentes usuários.Os recursos devem agregar valor à experiência do usuário, oferecendo maneiras eficientes e diversificadas de localizar e interagir com o conteúdo. Considere os recursos do dispositivo, como API's de voz, geolocalização, câmera e vibração, e como a integração com dispositivos conectados ou com uma segunda tela pode fornecer opções.
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Referências
Os princípios exibidos aqui são relacionados a produtos e serviços digitais e podem ser adaptáveis ao "mundo físico". considere utilizar em conjunto com esses outros materiais:
- Kit de Ferramentas para Design Inclusivo link externo
da Universidade de Cambridge, onde é possível utilizar uma calculadora para calcular o nível de exclusão que determinadas ações promovem. - Liberatory Design Cards link externo
um material rico e útil que pode te ajudar a "se libertar" de conceitos e pré-conceitos que tenha sobre determinados pontos em diferentes projetos. - The Tarot Cards of Tech link externo
uma coleção de boas práticas para que você considere possíveis impactos ao se criar produtos e serviços. - Guia WCAG link externo
Guia de consulta rápida para as Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo Web do W3C. - Centro de Design Universal da NCSU (Universidade do Estado da Carolina do Norte) link externo
literalmente onde tudo começou, onde a primeira versão dos princípios do Design Universal surgiu. - Centro de Pesquisa de Design Inclusivo da OCAD (Faculdade de Arte e Design de Ontario) link externo
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Faça o download dos pôsteres dos princípios em duas versões (uma com fundo colorido e outra com fundo branco), ambas em versões tamanho A4. Há também um arquivo compactado com imagens em tamanho 1200px prontas para compartilhamento no Instagram.
Os posteres originais (em inglês) foram produzidos pela equipe de acessibilidade do Barclays, um banco de investimentos do Reino Unido. Se você quiser saber mais sobre a construção desse material, leia este artigo escrito pelo David Caldwell (Gerente de Acessibilidade Digital do Barclays) link externo, irá abrir em uma nova janela e publicado no blog do The Paciello Group.